14 dezembro 2011

BICHO VADIO Promoveu Palestras Educativas nas Escolas de Erechim









A Associação Bicho Vadio tem promovido palestras educativas para crianças das escolas do Município de Erechim, que ocorreu com os alunos do Mais Educação da Escola Municipal Luiz Badalotti. Nas palestras promovidas pela associação são mostrados vídeos educativos sobre o tema, fotos de maus tratos que ocorrem com os animais e relatos que nos deparamos toda semana de abandono e descaso.
Ministrada pela voluntária e professora Caroline do Couto de Aguiar, essas palestras visam à conscientização da população sobre a Adoção responsável, o controle populacional dos animais domésticos através da castração. Sabemos que é na escola que a criança socializa suas vivencias e que é por meio delas que semeamos bons frutos que serão colhidos mais tarde, por isso o Bicho Vadio se preocupa com o bem estar de todas as espécies de vida, já que todos nós estamos inseridos no mesmo ambiente.

"Não creia que os animais sofrem menos do que os seres humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos."

Dr. Louis J. Camuti

Fonte: BICHO VADIO

09 dezembro 2011

Raça Não Evita Abandono



Pertencer a uma determinada raça - e até possuir pedigree - não tem livrado animais dos maus-tratos, muito sofrimento e abandono na Cidade de São Paulo. Mais comumente nos últimos três anos, cães com raça definida (e muitos com pedigree) são abandonados em ruas e praças ou mesmo entregues ao CCZ, por proprietários que protagonizaram compras por impulso, sem pensar em todos os cuidados que um animal exige; sem pensar que esta vida brinca, muitas vezes destrói moveis e sapatos; tem necessidades fisiológicas; precisa de alimentos corretos, precisam passear e se exercitar; exige vacinação e desvermifugação e, quando adoece, precisa de cuidados de um médico veterinário. Tudo isso significa: atenção, cuidados, carinho, amor e gastos financeiros. 
Animais com raça definida têm mais chances de conseguir um novo dono, mas muitos acabam mortos no CCZ, por chegarem em péssimas condições de saúde ou até por pertencerem a raças que, usualmente, o CCZ não repassa para famílias, como os cães da raça pit bull. 
As ONGs e protetores independentes têm visto seus parcos recursos mais comprometidos ainda, quando tentam livrar das ruas e conseguir donos para essa leva cada vez maior de cães e gatos de raça, que acabam exigindo cuidados mais específicos, prolongando o período de recuperação e intensificando os gastos.
Muitos “modismos” passam e o abandono fica: poodles, que foram moda anos atrás, hoje são ofertados ou vendidos a preços reduzidos; e é muito comum encontrar animais dessa raça abandonados nas ruas ou no CCZ.
Mas raças vendidas por altos valores acabam abandonadas principalmente quando a pessoa se depara com um cachorro muito grande ou com hábitos que não combinam com a vida dos humanos da família – o labrador, por exemplo, virou moda nos últimos dois anos, mas muitos criadores não contam para o comprador que os cães desta raça precisam de muita atividade, brincam demais e fazem “arte” feito bebês grandes, de 40, 50 quilos. Precisam correr e brincar, até para não terem problemas de obesidade. Hoje é comum encontrar pessoas querendo doar ou se desfazer de algum modo de seus labradores. E assim com muitos outros cães das mais variadas raças.
Vale pensar sobre este texto. Aqui em nossa cidade muitos animais de raça também são abandonados!

Portanto, neste Natal, analise antes de presentear com um animal de estimação.

Cuidado BICHO NÃO É BRINQUEDO!

Associação Protetora BICHO VADIO

29 novembro 2011

Animais - Doadores de Vida!


Não é novidade que as pessoas que têm animais de estimação possuem mais qualidade de vida. Os donos de animais dificilmente sofrem de depressão, vão menos ao médico, têm sobrevida maior do que aqueles que não cuidam de nenhum bichinho. Os benefícios são inúmeros, tanto à saúde física quanto psicológica dos seres humanos.
E, por que isso acontece?
Psiquiatras explicam que os animais de estimação colocam as pessoas em contato com sua natureza animal, que é uma dimensão elementar que a sociedade e o estilo de vida atual se empenham em suprimir. Por meio de um relacionamento íntimo com os animais, as pessoas despertam características poderosas como lealdade, amor, instinto e jovialidade.
Ademais, os animais oferecem companhia e amor sem as exigências dos seres humanos, além de aceitarem seus donos sem nenhum julgamento. Esses saudáveis e estreitos relacionamentos criam vínculos fortes e duradouros.
A medicina convencional já emprega tratamentos que colocam animais em contato com os pacientes, crianças com deficiência e idosos. Os resultados são altamente satisfatórios.

23 novembro 2011

A Ilusão do Abrigo! O porquê da Associação Bicho Vadio não possuir e não compartilhar a idéia de um Canil para o abrigar animais abandonados

Depois de inúmeras solicitações do porquê a Associação Bicho Vadio não possui e não compartilha a idéia do Canil para abrigo de animais abandonados, decidimos postar um esclarecimento á respeito deste assunto.

A ILUSÃO DO ABRIGO!

Inúmeras vezes temos ouvido de pessoas que acabaram de recolher um animal de rua dizer:"Ah, se eu tivesse dinheiro para montar um abrigo"! Fica bem claro, com este sonho que elas nunca visitaram um, para saber a realidade.

Um abrigo começa sempre com as melhores intenções. Se quem o abre tem uma certa dose de "pé no chão" imagina um número-limite de animais a serem abrigados. Mas o objetivo nunca é atingido. em pouco tempo o limite anteriormente fixado é expandido. E, quem pensava ter 50 animais se vê com 100,200 para alimentar, vacinar, manter limpos, higienizar as instalações, etc. já ouvi história de fortunas perdidas em sonhos de abrigo. Recentemente a de uma senhora  que estava sendo obrigada a sacrificar os animais mais idosos e doentes por não poder mantê-los, mesmo em precaríssimas condições. Depois do seu patrimônio ter se acabado, passado pela fase de pedir ajuda aos amigos, depois parentes, depois aos desconhecidos por fim aos veterinários e á Proteção Animal para sacrificar os animais para quem ela sonhou dar uma vida melhor ou salvar da morte nas ruas.

Abrigo não é solução, é problema gerado pelo descaso social.
Do lado oposto de quem sonha montar um, existe a crença das pessoas em geral de que basta pegar um animal de rua e metê-lo num abrigo para resolver o problema. Se visitassem um abrigo veriam a triste realidade: centenas de cachorros se degladiando por comida, muitos doentes, e até casos de canibalismo gerados pela fome!

O que a sociedade não vê está muito claro para nós que lidamos com o problema 24 horas por dia: em vez de abrigo, dar LAR TRANSITÓRIO. O animal é tratado, vacinado, esterilizado e doado. E isso pode demorar meses. Como doar tantos animais e os resultantes dos naturais cruzamentos, que nascem aos montes todos os dias? Como achar donos suficientes (e responsáveis) que os adotem?
Informando e educando as pessoas sobre POSSE RESPONSÁVEL e fazê-las compreender que esterilizar cães e gatos (fêmeas e machos) é a única solução possível para o abandono de massa com que convivemos.

Mas o que é deseperador é ver ainda veterinários aconselharem donos a deixar seus animais ter a primeira cria para só depois esterilizá-los; donos darem a desculpa de que "esterilizar faz o animal engordar"; ou a desculpa de "falta de dinheiro" ou a desculpa de que "tenho pena".
E estas mesmas pessoas ainda dizem que gostam de animais...
Deixando nascer aqueles que serão doados para qualquer um. Ou se alimentar de lixo. Ou morrer atropelados. Talvez sarnentos, famintos, num abrigo irremediavelmente sem recursos, sem o carinho de um dono.

(Texto de Ana Lucia Leão - jornalista, membro do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e da Cia. do Bicho)

14 novembro 2011

Comentário da presidente da Associação Bicho Vadio, Virgínia Wagner Costa, sobre a fundação do Kennel Club em Erechim




         















"A idéia de fundar um Kennel Club regional, em um primeiro momento pode parecer a solução para os cruzamentos que resultam em ninhadas meramente semelhantes aos padrões das raças. Acredito na seriedade das intenções desde que os afiliados do futuro Kennel vendam animais castrados e chipados para a população em geral, de forma que essas pessoas não possam reproduzir cães indiscriminadamente visando lucro com as ninhadas, e somente afiliados do clube possam adquirir animais não castrados seguindo as mesmas regras.
         Os bastidores da indústria de animais de estimação revelam uma exploração cruel, pois impulsionados pelo lucro fácil, criadores irresponsáveis multiplicam-se em feiras de bairros e shoppings. As fêmeas reprodutoras são colocadas para cruzar a cada cio e muitas vezes quando perdem a capacidade de reproduzir são simplesmente sacrificadas. Muitos cães são forçados a passar toda a vida em alojamentos superlotados.
         Cobrar das autoridades o controle desse mercado é um trabalho árduo da Entidades Protetoras. O País possui leis que proibem a crueldade com animais, mas a negligência e os maus tratos para com os cães por parte dos criadores raramente são punidos".

10 novembro 2011

Os Dez Mandamentos da Posse Responsável de Cães e Gatos

Ter um animal de estimação é uma responsabilidade que pode durar anos. Antes de receber um cão ou gato em sua casa, reflita sobre os deveres de um dono responsável.

Os Dez Mandamentos da Posse Responsável de Cães e Gatos

1. Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.
2. Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
3. Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida: tamanho, peculiaridades, espaço físico.
4. Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.
5. Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove-o e exercite-o regularmente.
6. Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
8. Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.
9. Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).
10. Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a unica medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.
Fonte: Arca Brasil